Plantio de soja em Goiás avança, mas efeitos do atraso preocupam
Chuvas mais regulares aceleram a semeadura e reduzem impactos iniciais, embora riscos produtivos permaneçam em regiões do estado
Plantio de soja em Goiás avança com retorno das chuvas. Foto: Divulgação
A melhora do clima impulsiona o plantio de soja em Goiás nesta reta final. Após semanas de chuva irregular, o ritmo se aproxima da média histórica. O avanço reduz parte da preocupação do setor, mas os impactos do atraso ainda geram alerta entre especialistas.
Chuvas voltam e recuperam ritmo da semeadura
Segundo o analista do IFAG, Vilmar Euripedes, o estado já alcança entre 85% e 90% da área estimada para a safra. Além disso, o Sudoeste concluiu os trabalhos. No entanto, regiões com maior instabilidade climática, como o Norte, ainda estão entre 70% e 80%.
“A irregularidade no clima atrasou o plantio de soja em Goiás. Isso afeta o potencial produtivo e reduz a janela para a segunda safra”, afirma o analista.
Impactos do início irregular ainda preocupam
Mesmo com a retomada das chuvas, os efeitos do atraso são reais. Os produtores enfrentam replantios, custos maiores e lavouras sob estresse. Assim, o desempenho futuro ainda depende do clima.
“O atraso já foi maior. Agora, está em cerca de uma semana. Porém, os danos iniciais aparecem na produtividade e no planejamento do milho safrinha”, pontua Vilmar.
Expectativa é de recuperação ao longo do ciclo
Para dezembro, as previsões indicam chuvas mais frequentes. Dessa forma, o plantio de soja em Goiás deve ser finalizado dentro da normalidade. O setor espera que a regularização climática apoie o desenvolvimento das lavouras e reduza as perdas acumuladas no início do ciclo.
